Por Antony Franco
Carmela Gross (São Paulo, 1946) atua como artista plástica desde a década de 1960. Participou de exposição na galeria Rex, São Paulo, em 1967, e a seguir das Bienais de São Paulo, de 1967 e 1969. Foi uma das criadoras do movimento Arte na Praça, que desenvolvia atividades de desenho e pintura com crianças, na rua (praça Dom José Gaspar e Parque do Ibirapuera, em São Paulo, 1965-1972). Desde os anos 1970, atua em linguagens diversificadas, como desenho e litografia, utilizando novos meios como carimbos, heliografia, xerox e videoarte, e desenvolvendo experiências de transposição entre mídias. A partir de 1972, leciona na Faculdade de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. A partir da década de 1980, sua obra desenvolve-se entre a pintura e o desenho, e entre a pintura e o objeto, passando a explorar também a arquitetura do espaço expositivo. Obtém a Bolsa Vitae de Artes Plásticas, São Paulo, em 1991. Em 1994, com a proposta Buracos, para o evento ArteCidade, em São Paulo, realiza uma intervenção no espaço expositivo. No mesmo ano, recebe bolsa para pesquisar no European Ceramics Work Centre, em s'Hertogenbosch, na Holanda, onde elabora o conjunto de cerâmica intitulado Facas, posteriormente apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo. A partir do fim da década de 1990, realiza os trabalhos Comedor de Luz (1999) e O Fotógrafo (2001), utilizando lâmpadas fluorescentes, fios e estruturas metálicas.
A casa, 2006
Em Vão, 1999
Seis Telas, 1984
Carimbos e Carimbadas, 1977-78
Referencias:
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