segunda-feira, 29 de março de 2010




Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo – Pintor da Belle Époque

Por: Alcié Souza


(Pintor, desenhista, caricaturista e escritor)
1856-1916




Nasceu na Paraíba e morreu no Rio de Janeiro. Estudou com seu irmão Pedro Américo na Aiba; transferiu-se para Florença em 1874 onde se encontrava o irmão. Pintor de paisagens, temas históricos e alegóricos técnica apurada, deixou vasta obra. Esculpiu o busto do irmão para o seu monumento funerário. Assinava Aurélio de Figdo e F. Aurélio.

Sua mais célebre obra foi pintada em 1905 e intitulada A ilusão do terceiro reinado, que representa o baile da Ilha Fiscal, último grande evento do Império do Brasil.

Também foi o autor da letra do hino da Paraíba.

Em 1888 veio a Manaus, atendendo convite do dr. Joaquim Cardoso de Andrade, presidente da Província, exatamente para contratar a execução do retrato a óleo da Princesa Isabel e o quadro comemorativo da redenção do Amazonas que, nos primeiros anos da República esteve exposto no quartel do Regimento Militar.

Voltou à Manaus em 1907, e aqui esteve possivelmente nos meses de março e abril, quando foi homenageado com importante artigo de Cardoso Vieira na revista “A Ordem”, editada pela maçonaria amazonense, ocasião em que realizou exposição de 46 trabalhos no Grupo Escolar Silvério Nery, atual sede da Faculdade de Direito da Universidade do Amazonas, na praça de Torquato Tapajós, sob as benesses do governador Antônio Constantino Nery. Na passagem por Belém do Pará consta ter feito uma breve exposição e contratado o quadro sobre a Adesão do Pará ao regime republicano brasileiro.







domingo, 28 de março de 2010










O Último Baile da Monarquia, tela de Aurélio Figueiredo, 1905












Francesca da Rimini de Francisco Aurélio, óleo sobre tela, 1883








Francisco Aurélio- Igreja, técnica:guache, 1905

sábado, 27 de março de 2010

Belle Époque: Gustavo Dall'Ara "O pintor da cidade do Rio de Janeiro"

Por Antony Franco

Gustavo Dall'Ara - Veneza, 22 de dezembro de 1865 / RJ, 29 de agosto de 1923
Pintor e desenhista italiano que imigrou para o Brasil, tendo se radicado no Rio de Janeiro. Foi estudante da Academia de Belas Artes de Veneza com os pintores Villa e Franco Dall'Andrea, em 1882 e 1883. Estreou na Exposição Nacional de Veneza de 1887. Por motivos de saúde, transferiu-se em 1890 para o Rio de Janeiro, onde realizou diversas exposições com méritos.

Suas obras abordam retratos da cidade, paisagens, habitantes e transformações durante o início do século XX. Em sua pintura prevalece cores fortes (vivas), possue influências impressionistas alternando com o realismo. Importantíssimo sabermos que sua proposta não é simplismente o registro histórico da época, mas o "registro inusitado"- o progresso, a natureza, os contraste sociais de tempos e tempos, etc. Um grande artista observador da realidade a sua volta.


Automóvel e Bonde, de 1910.

A pintura acima se passa no largo São Francisco, e mostra um automóvel estacionado (com o chofer apoiado na porta) e, ao fundo, um bonde. Vale lembrar que o largo São Francisco é ponto de partida tradicional dos tílburis. As mulheres que circulam pelo quadro vestem roupas e chapéus luxuosos e o garoto ao lado de uma delas, um uniforme de marinheiro. É o Rio de Janeiro se tornando uma metrópole, aderindo em massa a padrões e costumes europeus - o que explica ser o carro encarado de maneira tão natural pelos passantes.










sexta-feira, 26 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nair de Tefé:Primeira caricaturista brasileira

Por: Conceição B.Brito


Caricatura- Nair de Tefé

Por: Conceição Brito

Caricatura- Nair de Tefé

Por: Conceição Brito
Nair de Tefé no solar de seu pai, em Petrópolis,
sendo retratada pelo pintor francês Guirand de Scevola.

Por: Conceição Brito

Detalhe da Coluna da Alfândega-Manaus,Am

Por: Conceição Brito

Alfândega-Manaus, Am.

Por: Conceição Brito

Farol da Alfândega-Manaus, Am.

Por : Conceição Brito

Ecletismo- Alfândega, Manaus-Am.

Por: Conceição Brito

Chafariz da Matriz-Manaus,Am.

Por: Conceição Brito

Ecletismo -Chafariz Praça da Matriz em Manaus-Am.

Por: Conceição Brito

Ecletismo- Teatro Amazonas

Por: Conceição Brito

Detalhes da coluna do Teatro Amazonas

Por:Conceição Brito

Teatro Amazonas

Por: Conceição Brito

Ecletismo- Teatro Amazonas


Por: Conceição brito

informação

faltou informar na aula o nosso endereço de entrada completo: aulasufam@hotmail.com

e um lembrete: ao postar alguma imagem, texto ou comentário, não se esqueçam de colocar o nome, ok?

terça-feira, 23 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ementa da disciplina

PLANO DE CURSO

CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUESITO
IHI158
História da Arte no Brasil II IHI157
CRÉDITO CARGA HORÁRIA ANO SEMESTRE
T P 60 2007 02
4 0

EMENTA


Estudo da Arte no Brasil da República a contemporaneidade.

OBJETIVOS


• Identificar as principais características estilísticas nas Escolas pertencentes ao período.
• Conhecer os principais artistas e obras.
• Relacionar Fatos históricos com o surgimento das Escolas artísticas durante o período.
• Realizar uma exposição didática com o material pesquisado.

ESTRATÉGIAS


• Aulas expositivas com auxilio de material áudio visual.
• Apresentação de filmes sobe a época.
• Debates.
• Elaboração e apresentação de Exposição Didática

AVALIAÇÃO

• Avaliação será feita através da apresentação dos exercícios propostos, bem como da assiduidade e participação nas aulas.
• Criatividade, nível de pesquisa e apresentação da Exposição.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I
• Romantismo e Realismo no II Império.
• Impressionismo no Brasil.

UNIDADE II
Semana de Arte moderna de 22.

Unidade III
• O modernismo no Brasil até a década de 50
- Arquitetura, pintura e escultura.
Unidade iV
• Os novos rumos da arte brasileira.
- Tropicalismo, arte multisensorial e outros.


BIBLIOGRAFIA


1. PIRACEMA, Revista de arte e cultura, Funarte-Minc. 1994.
2. HARRES, Hilda Höber. História da arte brasileira. Sagra. Porto Alegre. 1979.
3. BEUTTENMÜLLER, Viagem pela arte brasileira. Editora A. São Paulo. 2002.
4. GARCEZ, Lucila. Explicando a arte Brasileira. Ediouro. Rio de Janeiro. 2004.
5. MORAES, Frederico. O Brasil na visão do artista O país e sua cultura. Premio. São Paulo, 2003.
6. DVD. 500 anos de pintura brasileira. Cedic – Multimídia.
7. AMARAL, Aracy. Artes Plásticas na semana de 22. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1975.
8. ANDRADE, Mário de. Movimento modernista. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1942.
9. BATISTA, Marta Rossetti, e outros. Brasil: Primeiro Tempo Modernista. São Paulo: IEB-USP, 1972.
10. BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo. Rio de Janeiro: FUNARTE/INAP, 1985.
11. CHIARELLI, Tadeu. Um Jeca nos vernissages. São Paulo: EDUSP, 1995.
12. ____. Arte Internacional Brasileira. São Paulo: Lemos Editorial, 1999.
13. DUARTE, Paulo Sérgio. Anos 60: transformações da arte no Brasil. Rio de Janeiro: Campos Gerais: 1998
14. FABRIS, Annateresa. Portinari, pintor social. São Paulo, Perspectiva/EDUSP, 1990.
PECCININI, Daisy. Figurações Brasil Anos 60. São Paulo: EDUSP/ITAU CULTURAL, 1999.
15. RIBEMBOIM, Ricardo, org. Por que Duchamp?. São Paulo: Paço das Artes/ITAÚ CULTURAL, 1999.
16. ZANINI, Walter, org. História geral da arte no Brasil. São Paulo, Walter Moreira Salles, 1983. v.2.

Aula para o dia 22/03 - Aviso importante!

ATENÇÃO!
A aula de História da Arte da próxima segunda-feira será em campo.
Para entender o ecletismo da arquitetura brasileira da Belle Époque iremos fazer o roteiro do Teatro Amazonas até o prédio da Alfandega, passando pelo palácio da Justiça e Matriz.
Nos encontraremos por volta das 10h30 no Largo São Sebastião, por favor, não se atrase!
Leve máquina fotográfica, bloqueador solar e água.

Sugestões de pesquisa - pintores da Belle Époque:

Alfredo Andersen
Artur Timóteo da Costa
Aurélio de Figueiredo
Dario Vilares Barbosa
Emílio Cardoso Aires
Eugênio Latour
Gustavo dall'Ara
Hélios Seelinger
Henrique Cavaleiro
Modesto Brocos
Oscar Pereira da Silva
Sant'Olalla

Pesquise e publique no blog!

Alvim Correia





Henrique Alvim Correia foi um exímio desenhista, pintor de estilo particular e pioneiro da gravura de expressão artística no Brasil.
Considerado pelo historiador de arte José Roberto Texeira Leite como o artista mais avançado de seu tempo.
Suas ilustrações para a edição belga da Guerra dos Mundos de H. G. Wells, impressionam, tanto que o próprio Wells sentiu-se constrangido com uma possível comparação de qualidade entre a obra e os desenhos, chegando a recusar a edição, ao que Alvim responde com uma caricatura em que aparece humilde e pequeno ao desenhar o escritor, poderoso em destaque, enfatizando a arte literária em detrimento da ilustração, dessa forma chegando a um acordo.
Alvim passou a maior de seu tempo na Europa, onde casou-se. O artista tem também uma coleção primorosa de desenhos eróticos.

Georgina de Albuquerque


retrato de Georgina Albuquerque por Lucilio de Albuquerque



Quadro de Georgina de Albuquerque

Georgina de Albuquerque foi um dos expoentes do impressionismo no Brasil. Seu trabalho é luminoso, apaixonado pelo sol intenso. Suas figuras são alegres e quase sempre em situações típicas do estilo, em cenas leves e mundanas.
Georgina foi casada com o pintor Lucílio de Albuquerque, que foi agraciado com o prêmio de viagem à Europa, levando consigo a esposa que lá assimilou os ares impressionistas como poucos artistas brasileiros fizeram.
Eliseu Visconti


Trabalho Gráfico para a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.



Gioventú, 1898


Boca de cena do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

aula 17/03/2010


Belle Époque
Art Nouveau/Impressionismo/Ecletismo


Fase de transição, Brasil Império - República.

Poucos artistas do período seguem a tendência européia do Impressionismo. O artista que mais segue o estilo é Eliseu Visconti, que é considerado por alguns críticos como o único impressionista brasileiro. Mas existem outros, um deles é a pintora Georgina de Albuquerque.

Eliseu Visconti chega ao Brasil ainda criança, vindo da Itália. Como tantos, irá passar pela academia de Belas Artes e também fará uso do prêmio de viagem à Europa.
Seus temas principais são a juventude e a inocência. Exercitou o pontilhismo principalmente nas pinturas para o teatro Municipal do Rio de Janeiro, estas são consideradas a arte mais livre e impressionista do pintor, que utiliza a forma leve, diáfana, cores luminosas e com toques de art nouveau (contornos delineados típicos do trabalho de artes gráficas) misturadas à técnica pontilhista.

Na imagem acima, pintura de Eliseu Visconti para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro.